30 agosto 2020

Secção Alameda/Areeiro - Semana #24


De volta a uma rotina quase normal
Esta semana comecei a trabalhar, presencialmente, no Festival IndieLisboa, adiado de Abril/Maio, por causa do pó calypso, para agora, Agosto/Setembro. Estava um pouco apreensiva quanto às questões de segurança no primeiro dia, mas li o briefing do festival uns dias antes e a equipa do Sâo Jorge não se poupou a esforços nesse sentido. Nos dias seguintes já fui trabalhar com alguma tranquilidade. Se não fosse a caloraça, estava na maior.

Em geral tenho ido trabalhar de metro, linha vermelha > linha azul, e como não há turistas, o metro também tem sido um descanso relativo. E há dispensadores de álcool-gel no metro! Estão é bastante escondidos e não há muitos, parece que é para não se gastar. E já vou a meio do Something Wicked This Way Comes!
Como tenho tido mais tempo que o costume, o festival está com as sessões mais espaçadas, portanto tem menos sessões, tenho aproveitado um bocadinho para passear. No outro dia dei um pulo à Baixa e, na ida para cima, resolvi comprar qualquer coisa para lanchar no Pingo Doce da Baixa, o único supermercado nas imediações. NEM TÃO CEDO PONHO LÁ OS PÉS! Desde Março que nunca me senti tão insegura num espaço fechado, a raiar o pânico. Aquele supermercado, em circunstâncias normais, já é o que é, um horror, acho que só superado pelo Pingo Doce do Cais do Sodré, mas pensava eu que a gerência do supermercado tinha tomado medidas anti-Covid, mas pelos vistos estão-se a cagar! Gel à porta? Não. Lotação controlada? Não. Respeito pelo distanciamento social? A configuração do recinto não ajuda, mas os clientes também se estavam marimbando. Caixas rápidas e todas a funcionar? Não. Para além de ter esperado uma eternidade para pagar 2 produtos, tive um pequeno stress enquanto esperava, por uma criancinha francesa que só não veio contra mim porque eu fugi. Sim, estava apinhado de turistas. Aliás, desta vez a Baixa parecia quase normal, já não senti aquela tranquilidade dos anos 80-90, mas, pelo lado positivo, o único ciclista que se cruzou comigo na Rua do Ouro, ia no asfalto! Foi uma primeira vez, aliás não percebo a insistência dos ciclistas em andar no passeio na Rua do Ouro... Não é que o trânsito na Baixa seja perigoso. Não é! Por outro lado, na Avenida da Liberdade, é só ciclistas em cima da calçada histórica, com ciclovias assinaladas nas vias laterais.
Ah, pessoas nos estabelecimentos, sobretudo centros comerciais, que assinalem melhor os novos horários e as entradas que estão a funcionar e as que não estão, por favor! Quase todos os sítios a que regressei esta semana tive algum problema com falhas do género.

Filmes esta semana, só do IndieLisboa, mas passou As Recordações da Casa Amarela, um Godard e Extinção, de Salomé Lamas, nas RTP-ses, pus a gravar para ver quando tiver um pouco mais de tempo.

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