15 setembro 2020

Secção Alameda/Areeiro - Semana #26

The Horror!
Um dia de pausa entre festivais, que acabou por ser 2 em parte por distracção, fez com que não me preparasse convenientemente para a maratona que é o MOTELx. Felizmente tinha ingredientes em casa para fazer salada de feijão frade com atum, que serão os meus jantares, ou parte deles. Os almoços estavam mais ou menos controlados, mas vou ter de fazer compras às mijinhas antes de ir para o São Jorge.
Apesar de o IndieLisboa ter corrido com imensa tranquilidade, o MOTELx está a deixar-me ansiosa. Aquelas multidões habituais não são nada bem-vindas, e não saber se vou ter bilhetes ou não poder escolher o lugar, são pequenas coisas que agora não posso controlar, as quais me fazem sofrer por antecipação. Como no ano passado, vou tentar tirar o melhor proveito possível do festival e conviver com algumas das minhas pessoas preferidas <3

O MOTELx 2020  terminou. Foi bastante divertido e, como previa, a melhor parte foi poder ver caras amigas após meses (tantas saudades!), e ainda apanhei uma barrigada de filmes. Foi a primeira vez desde Março que entrei numa sala de cinema (a última terá sido no CinePop?) e senti-me muito mais segura nas salas do São Jorge e imediações que nos 20 e tal minutos de percurso de Metro, que inclui uma mudança de linha. A propósito de Metro, parabéns ao DJ de serviço, numa só semana reparei em canções dos Joy Division, Rock the Casbah, dos Clash e Franz Ferdinand! Nunca pensei! E a máscara tem as suas vantagens, podemos trautear as músicas com mais descrição :D À noitinha os grilos embalaram os meus regressos a casa, que variaram entre ir a pé, até ter boleia.

Este ano, por causa das medidas sanitárias, não houve praticamente decoração nenhuma no MOTELx e senti falta do lounge no estacionamento. Nesse local instalaram umas barraquinhas a vender merchandise oficial do MOTELx e livros, mas tentei não olhar muito para lá, o orçamento está pequenino, pequenino. Mas, entre as casinhas, os arbustos, a guirlanda de luzes e as letras iluminadas a dizer MOTELX, parecia mais uma feira de Natal antecipada (I cannot unsee! XD). Quanto a filmes, para além de alguns clássicos, que aproveitei para ver em sala, cada vez há menos filmes mesmo assustadores e os estilos que gosto mais, sobrenatural, filmes de sugestão ou ultra kitsch, eram poucos este ano. Gostei imenso do brasileiro Macabro, dos que vi foi mesmo o melhor de todos, gostei bastante do Relic e ainda vi mais uns quantos decentes, mas que não me entusiasmaram. Maus filmes não vi nenhum. Bom, talvez o Grizzly II, mas sempre deu para rir de vez em quando e era curtinho.
Houve dois temas mais ou menos transversais: casas e intrusos. Três filmes com o título "intruso", uma longa vintage (do Corman), um recente e uma curta portuguesa. Os das casas eram o Relic, o Amulet e o People Under the Stairs. Talvez houvesse mais, mas não me consigo desdobrar em duas e este ano quase não vi sessões antes das 18h.

Neste interregno, andei a stressar por causa do início das aulas, não havia informação nenhuma para além do início oficial a dia 15, mas já tive notícias da faculdade, a primeira aula será em Zoom e já instalei a cena. A vantagem é que posso estar descalça, estou com as sandálias todas a morrer...

Vi pouca coisa na TV, mas vi o filme Black Panther, não é mau, é muito bonito, a história é boa, tem bons actores, mas também não achei nada de surpreendente. E comecei a ver a 4ª e última temporada dos The Durrells. Tenho de arranjar os livros do Gerald e ler a Trilogia de Corfu como deve ser.

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