24 abril 2020

Secção Almada - Semanas #5 e #6




Quer queiram quer não, a partir de dia dois vou voltar a andar de transportes

Estou farta de ir para o trabalho de carro, embora agora só vá alguns dias por semana e o programa da Antena 2 que esteja a dar seja muito interessante. Chama-se "Um shot de liberdade" e apesar de a intro ser assustadora, mesmo para rádio, coloca em confronto actores, dançarinos e outro pessoal curador das artes. Eles falam uns com os outros e dizem mal uns dos outros e é muito divertido. É uma espécie de Fátima Lopes para eruditos.

Enfim, vou voltar a andar de transportes. Tenho lido em casa, tento ler um bocadinho todos os fins do dia, mas isso significa que só avanço umas cinquenta páginas por dia (dependendo do livro) e por isso ainda só li metade de um livro e metade do outro. Isto não faz um livro inteiro, o que me desespera. Apesar de nunca mais ter pegado na máquina de costura decidi que vou fazer uma máscara para andar nos transportes. Depois comprarei uma viseira fashion.

Essa máscara vou fazê-la com um tecido lindíssimo que ali tenho só um resto. E o melhor é que vai ser um em dois (ou dois em um?) porque o tecido é reversível. Aí parece que tenho duas máscaras.

Terminei Saiki Kusuo no Psi Nan, que não foi tão engraçado como preconizava, e vi os dois filmes de Kyokai no Kanata. Estes filmes provaram que o anime vinga melhor quando não se focam em personagens, em narrativa, em nada: só precisam de ir em modo full-anime no último arco e ter lesmas bolhosas de negritude malvada a possuir toda a gente através de dendrites cor de rosa. Depois explodir. Temos visto muitos filmes dos anos 80. "Greetings", aprendi com o Starman. Terminámos, a ferros, His Dark Materials. Está menos fixe que o livro, mas não se pode pedir demasiado. E começamos a nova season de What we do in the shadows, que continua hilariante.

No outro dia tentei ler as cartas Sakura que mandei vir do Wish com uma amiga. É preciso alguma imaginação para perceber o que as cartas querem significar. É preciso imaginação para tudo.

Tento escrever um bocadinho todos os dias. Hoje escrevi a minha Crónica do Pó Calypso. Tenho escrito umas histórias com demos só para relaxar. Cada vez gosto mais de demos. É mesmo preciso imaginação para tudo.

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